Lula Oliveira

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Lula Oliveira
Nascimento 1973
Nacionalidade brasileira
Ocupação cineasta, escritor, roteirista
Atividade 1996 – presente

André Luiz Oliveira ou simplesmente Lula Oliveira (Bahia, 1973[1]) é um cineasta, roteirista, jornalista, músico, compositor e escritor de livros infantis brasileiro[2].

Biografia[editar | editar código-fonte]

Lula Oliveira é graduado em comunicação social pela Faculdade de Comunicação (FACOM) da UFBA.[3]

Envolvido com a produção de diversos filmes e vídeos associados com o cinema independente brasileiro dos anos 1990, ele foi assistente de direção em diversos filmes, especialmente Três Histórias da Bahia (dirigido por Sérgio Machado, José Araripe Júnior e Edyala Yglésias); no filme Eu Me Lembro (dirigido por Edgard Navarro); no filme Jardim das Folhas Sagradas (dirigido por Pola Ribeiro), no filme Cidade das Mulheres (dirigido por Lázaro Faria).[2][4]

Ele também atuou ainda como produtor executivo do longa-metragem Cuíca de Santo Amaro – Ele o Tal em 2010 e dos curtas metragens Cães, em 2009, e Premonição, também no mesmo ano[2][4].

Lula Oliveira foi eleito presidente da Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV) em 2008[2].

Em 2012, ele foi nomeado para o cargo comissionado de Chefe da Representação na Bahia e Sergipe do Ministério da Cultura[1][2].

Em 2016, Lula Oliveira se tornou Coordenador de Difusão e Formulação da Secretaria do Audiovisual também do Ministério da Cultura[2].

Em 2021, ele estreou na carreira literária ao lançar o livro infanto-juvenil "A Estrelinha Fujona", pela editora baiana Pinaúna[2][4][5].

Crítica cinematográfica[editar | editar código-fonte]

O cineasta Lula Oliveira é tratado por estudiosos das artes cinematográficas como um dos representantes da nova geração do cinema baiano (a chamada "Novíssima Onda do Cinema Baiano")[6].

Todavia, o próprio Lula Oliveira é um crítico da expressão "cinema baiano", conforme se observa em palestra que ele deu em 2009, quando era presidente da ABCV, quando afirmou que essa expressão constitui um rótulo que: "Dá a idéia de restrição da arte audiovisual aqui produzida. Temos que produzir cinema para o mundo, para o mercado. Temos que fugir desse estigma, dessa rotulação. Parece que o cinema na Bahia é produzido aqui, rodado aqui e acaba aqui"[7].

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Curta-metragens[editar | editar código-fonte]

Lula Oliveira foi roteirista e/ou dirigiu os seguintes curta metragens:

Documentários[editar | editar código-fonte]

Lula Oliveira foi roteirista e/ou dirigiu os seguintes documentários:

  • O Quilombo do Iguape: Uma Estória de Vida, de Terra e de Direitos (2018)[2];
  • Enseada (2021)[2]; e
  • Trilha Patrimonial dos Caretas e Zambiapunga (2021)[2].

Obras literárias[editar | editar código-fonte]

Literatura infanto-juvenil[editar | editar código-fonte]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Cinema[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b «Representação do MinC na Bahia e Sergipe tem nova gestão». Ibahia. 10 de julho de 2013. Consultado em 5 de dezembro de 2022 
  2. a b c d e f g h i j k l m n o «Curta Camaçari inicia ciclo de workshops com cineasta Lula Oliveira». A Tarde. 11 de agosto de 2022. Consultado em 5 de dezembro de 2022 
  3. «Fórum Internacional: Mídia, Poder e Democracia». Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura. Consultado em 5 de dezembro de 2022 
  4. a b c d e f «Lula Oliveira». Editora Pinaúna. Consultado em 5 de dezembro de 2022 
  5. a b «Cineasta baiano Lula Oliveira estreia na literatura infantil». Correio da Bahia. 7 de abril de 2021. Consultado em 5 de dezembro de 2022 
  6. a b Carmen Lúcia Castro Lima e Elizabeth Loiola (2009). «REDES SOCIAIS NA PRODUÇÃO DE FILMES: O CASO DA "NOVÍSSIMA ONDA BAIANA"» (PDF). V ENECULT - Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura. Salvador: FACOM-UFBA. Consultado em 5 de dezembro de 2022 
  7. «Presidente de associação critica uso do termo cinema baiano». IHAC-UFBA. 6 de junho de 2009. Consultado em 5 de dezembro de 2022 
  8. a b «DVD'S BAIANOS». Cinemateca da Bahia. Consultado em 5 de dezembro de 2022 
  9. a b «Sala Walter exibe filmes premiados na Jornada». A Tarde. 20 de setembro de 2006. Consultado em 5 de dezembro de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]